Viver no exterior: a importância de estar preparado emocionalmente - OranGCandle

Viver no exterior: a importância de estar preparado emocionalmente

Viver no exterior: a importância de estar preparado emocionalmente

Mudar de país, seja por tempo determinado ou definitivamente, é um processo que vai além da viagem até a sua nova casa. Essa transição pode começar quando você toma a decisão de emigrar ou acontece quando você já está instalado no país que escolheu viver. O relógio interno de cada um decide o momento que essa travessia começa. Viver no exterior é uma jornada que desperta diversos sentimentos e mudanças, e é necessário compreender que tudo que se vive durante o processo de imigração é normal e importante.

“A possibilidade de mudança de país é um projeto muito empolgante e, certamente, trará aprendizados únicos, mas alguns desafios também serão enfrentados”, esclarece a psicóloga Tatiana Festi. Fazendo atendimento online a expatriados, termo usado para os que vivem longe do seu país de origem, ela comenta que a partir do momento que você se desloca fisicamente também há um movimento interno.

“Percebi muitas emoções e sensações novas quando decidi me mudar para Alemanha”, comentou a designer Gisele Freitas. Vivendo em Frankfurt desde 2015, ela conta que a empolgação inicial da mudança foi aos poucos sendo substituída por uma espécie de frustração com as dificuldades enfrentadas no seu processo de adaptação. “Demorei um longo tempo para conseguir entender como me relacionar com as pessoas e a lidar com a ausência da minha família”, conta.

Esses sentimentos relatados por Gisele não são uma exceção. A maioria das pessoas que são expatriados têm emoções semelhantes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 500 mil brasileiros que foram viver no exterior em 2010. Porém, existe uma probabilidade de esses números terem aumento ao longo desses sete anos.

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